Starmer celebra o Ramadã e agradece as “incríveis contribuições” dos muçulmanos: “É um momento difícil para eles no Reino Unido”

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, participou do “Grande Iftar” organizado pelo Grupo Parlamentar Multipartidário sobre Muçulmanos Britânicos, em evento realizado no Parlamento para marcar o início do Ramadã. Pela primeira vez, essa celebração ocorreu dentro da Câmara dos Comuns, onde Starmer aproveitou a ocasião para expressar seu agradecimento à comunidade muçulmana e destacar sua importância para o país.

“É excelente estar aqui para celebrar com vocês, e não apenas para celebrar, mas para dizer obrigado. Obrigado pelas incríveis contribuições dos muçulmanos britânicos ao Reino Unido, algo de que estamos muito orgulhosos”, declarou o primeiro-ministro.

Starmer enfatizou a participação ativa da comunidade muçulmana em diversas áreas da sociedade britânica, descrevendo-a como “uma das mais generosas”. Ele destacou que muçulmanos estão envolvidos em diversas frentes, desde o setor empresarial, ajudando a impulsionar a economia, até a educação, a saúde pública (NHS) e a atuação em obras de caridade. “Os muçulmanos estão entre os grupos mais generosos do Reino Unido e além dele”, afirmou.

Momento difícil para os muçulmanos e críticas à participação de Starmer

O primeiro-ministro britânico também comentou sobre o “momento difícil” vivido pela comunidade muçulmana no país, mencionando o conflito em Gaza e o sofrimento da população palestina. Sua fala foi vista como uma tentativa de reforçar laços com essa comunidade, mas não escapou de críticas.

Setores políticos e comentaristas questionaram a participação de Starmer em um evento religioso específico, argumentando que um líder nacional deve manter uma abordagem mais neutra. Além disso, críticos apontaram que ao focar na questão palestina e na “islamofobia”, o primeiro-ministro estaria deixando de lado outras pautas relevantes para a segurança nacional e a integração social no Reino Unido.

Nas redes sociais, diversas pessoas reprovaram a postura do primeiro-ministro, destacando que raramente ele menciona o sofrimento dos britânicos. Muitos lembraram recentes atentados cometidos por imigrantes, como o ataque em Southport, além de casos polêmicos, como a rede de violadores de origem britânico-paquistanesa que atuou no país durante o período em que Starmer ocupava o cargo de procurador-geral.

A participação de Starmer no evento reflete um momento de divisão e tensões crescentes na política britânica, em meio a debates sobre imigração, integração social e a influência da religião no governo.

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