Mensagens divulgadas por advogado mostram que Mauro Cid estaria usando um perfil no Instagram. Clique para saber mais
Os advogados de Mauro Cid preparam um relatório para rebater a tese segundo a qual o tenente-coronel usou o Instagram para vazar a própria delação.
A defesa do militar sustenta que o perfil atribuído à mulher de Cid, mas que estaria sendo controlado por ele, teve acessos de Copenhague, na Dinamarca.
Dados enviados pela Meta ao Supremo Tribunal Federal (STF) mostram que a conta foi criada com o e-mail de Cid e o telefone dele.
Mensagens divulgadas pelo advogado Eduardo Kuntz, da defesa do ex-assessor Marcelo Câmara, mostram que Cid conversou com Kuntz. Por isso, mentiu durante depoimento no STF, além de ter violado termos da colaboração premiada que firmou.
As contradições de Mauro Cid em acareação
Durante acareação no STF, realizada ontem, Cid voltou a se contradizer.
Veja os principais pontos:
- Local da entrega do dinheiro: Mauro Cid apresentou três versões diferentes: garagem privativa, sala da ajudância de ordens e estacionamento ao lado da piscina;
- Entrega do dinheiro: disse que a sacola estava lacrada, mas também alegou ter “estimado” o valor pelo peso da sacola;
- Data: Cid não sabe precisar a data da conversa com Braga Netto sobre o pedido de dinheiro, mas afirmou que teria recebido a quantia uma ou duas semanas depois da conversa com o tesoureiro do PL. O ex-ajudante de ordens estimou que o recebimento tenha ocorrido em 9 de dezembro de 2022;
- Provas sobre o dinheiro: não há nenhuma prova material da entrega. Cid admitiu não ter testemunhas e não se lembrar exatamente do local nem do horário;
- Mudança de versão: inicialmente, Cid não mencionou o repasse de dinheiro à Polícia Federal no ano passado. Questionado, disse que estava “em choque” por conta da prisão de colegas militares, razão pela qual omitiu o fato.
Crédito Revista Oeste