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Três dirigentes da maior aliança opositora são detidos na Venezuela

Foto - Federico Parra/AFP

A Plataforma Unitária Democrática (PUD), principal aliança opositora ao regime de Maduro, denunciou mais três detenções de dirigentes do comando de campanha.

A Plataforma Unitária Democrática (PUD), principal coalizão de oposição ao regime venezuelano, denunciou neste domingo (28) a detenção de mais três membros do comando de campanha presidencial do bloco no estado de Portuguesa, logo após a realização de atos de Maria Corína Machado na região.

“Condenamos e manifestamos a nossa preocupação e indignação pelo desaparecimento de três cidadãos e dirigentes dos comandos municipais de campanha do estado de Portuguesa nas últimas 24 horas, após as ações bem-sucedidas da vencedora das primárias, María Corina Machado, naquela região”, disse a PUD em um comunicado na rede social X (antigo Twitter).

A aliança antichavista acusou o regime de Nicolás Maduro de “continuar com a sua cruzada intimidante” contra a oposição e exigiu a “liberdade imediata” dos detidos, identificados como Ámbar Márquez, Óscar Castañeda e Víctor Castillo.

A coalizão também voltou a pedir apoio do povo venezuelano para mudar a situação do país. “Pedimos também ao povo da Venezuela que mantenha o foco no nosso objetivo para que estes abusos não continuem: a mudança com a vitória das forças democráticas em 28 de julho com Edmundo González Urrutia”, disse a PUD.

As novas detenções somam-se a de outros sete dirigentes regionais desde que a ditadura de Maduro iniciou uma operação para impedir supostos planos de derrubada do regime e assassinato de lideranças chavistas, em janeiro deste ano.

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