Foto – Mark Peterson/Redux for NY Post
A deputada de Nova York, Elise Stefanik, aceitou o convite do presidente eleito Donald Trump para ser sua representante na ONU, informou o The Post.
A republicana de 40 anos, conhecida por questionar duramente presidentes de universidades da Ivy League sobre o antissemitismo nos campis, liderará a mensagem “América em Primeiro Lugar” e pró-Israel de Trump nas Nações Unidas.
“É uma honra indicar a presidente Elise Stefanik para servir em meu gabinete como embaixadora dos EUA na ONU. Elise é uma combatente incrivelmente forte, durona e inteligente em prol da América em Primeiro Lugar”, declarou Trump, de 78 anos, em comunicado ao The Post.
Stefanik, que ocupa o quarto cargo mais alto entre os republicanos na Câmara, tem sido uma aliada próxima de Trump, inclusive atuando na equipe de defesa cerimonial dele em 2020, durante seu primeiro processo de impeachment.
Formada em Harvard, Stefanik tem sido uma presença constante na mídia defendendo as posições republicanas, o que a colocará em contraste com a embaixadora da ONU que está de saída, Linda Thomas-Greenfield, que raramente buscava atenção da mídia.
“Estou realmente honrada em receber a nomeação do presidente Trump para servir como embaixadora dos EUA na ONU”, disse Stefanik em um comunicado, confirmando sua aceitação do cargo.
Stefanik destacou que a vitória de Trump traz esperança aos americanos e é um sinal de que dias melhores estão por vir, tanto no país quanto no exterior. Ela acrescentou que espera que os aliados dos EUA sejam parceiros fortes na busca pela paz.
A ONU tem enfrentado críticas conservadoras, principalmente devido à presença de ditaduras, como China e Cuba, no Conselho de Direitos Humanos, enquanto a Assembleia Geral frequentemente aprova resoluções criticando Israel.
Recentemente, a ONU foi criticada pela resposta ao conflito Israel-Hamas e por acusações de que membros de suas organizações teriam participado de ataques do Hamas contra Israel.
Em seu primeiro mandato, Trump ordenou a saída dos EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS) e encerrou a contribuição anual de US$ 450 milhões, devido ao fracasso da OMS em investigar eficazmente as origens do COVID-19 na China. O presidente Biden posteriormente voltou a aderir à organização.
A nomeação de Stefanik foi uma das primeiras grandes decisões de Trump para sua equipe após sua impressionante vitória eleitoral contra a vice-presidente Kamala Harris.
Trump já havia anunciado Susie Wiles como chefe de gabinete da Casa Branca, mas ainda não revelou outros membros de seu gabinete ou cargos importantes.
“O trabalho pela frente é imenso, considerando o aumento do antissemitismo e os últimos quatro anos de liderança fraca dos EUA que enfraqueceram nossa segurança nacional e nossa posição perante aliados e adversários”, afirmou Stefanik em seu comunicado.
Stefanik está pronta para avançar com a liderança de Trump em prol da “América em Primeiro Lugar” na ONU desde o primeiro dia.
A saída de Stefanik da Câmara reduzirá temporariamente a já pequena maioria republicana. Por lei, a governadora de Nova York, Kathy Hochul, deve convocar uma eleição especial em até 10 dias após a vacância, a ser realizada em 70-80 dias. O candidato republicano será escolhido pelos presidentes dos condados do partido, sem primárias.
Stefanik foi reeleita com mais de 63% dos votos. Uma fonte próxima à campanha para a eleição especial descreveu o distrito como “fortemente pró-Trump” e indicou que a vaga não ficará aberta por muito tempo.