Trump voltou a ameaçar Harvard com corte de verbas, considerando retirar mais US$ 3 bilhões e alocá-los em escolas técnicas dos EUA
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (26) que está considerando retirar mais US$ 3 bilhões em verbas de Harvard para alocá-los em escolas técnicas e insistiu que a renomada universidade ainda não enviou as listas de estudantes estrangeiros reivindicadas por seu governo.
“Estou considerando retirar US$ 3 bilhões em subsídios de uma Harvard muito antissemita e dar a escolas técnicas em todo o país – que investimento ótimo e muito necessário isso seria para os EUA”, escreveu Trump na Truth Social.
Nos últimos meses, o governo de Trump cortou verbas federais para Harvard em quase US$ 2 bilhões, ameaçou retirar incentivos fiscais e, na última quinta-feira, anunciou que deixaria de conceder vistos a estudantes estrangeiros em Harvard e que aqueles já matriculados na instituição teriam de mudar de instituição ou seriam expulsos do país.
Essa última medida, que um juiz federal bloqueou temporariamente desde a última sexta-feira, é uma resposta à recusa de Harvard em fornecer dados sobre seus alunos estrangeiros para que o Poder Executivo possa descobrir quais deles participaram de protestos pró-palestinos e outras atividades sancionadas pelo governo.
“Ainda estamos esperando as listas de estudantes estrangeiros de Harvard para que possamos determinar, depois de um gasto absurdo de bilhões de dólares, quantos lunáticos radicalizados, todos eles arruaceiros, não devem ser admitidos de volta em nosso país”, escreveu Trump.
“Harvard está muito lenta no preenchimento desses documentos, e provavelmente com razão! A melhor coisa sobre Harvard é que eles procuraram e encontraram o melhor juiz (para eles!). Mas não tenha medo, no final o governo VENCERÁ!”, concluiu Trump em sua publicação.
Desde seu retorno à Casa Branca em janeiro, Trump vem intensificando seu confronto com instituições acadêmicas da Ivy League, como Columbia e Harvard, acusando-as de não combater o antissemitismo ao permitir manifestações pró-palestinos nos campi.
Crédito Gazeta do Povo