A administração do presidente eleito Donald Trump está desenvolvendo um plano estratégico que visa encerrar mais de 20 anos de governo chavista na Venezuela, segundo informações divulgadas pela Agência EFE.
Entre as principais medidas contempladas está a não renovação da licença da petroleira Chevron para operar em território venezuelano, ação que poderia impactar significativamente o regime de Nicolás Maduro ao reduzir uma importante fonte de receitas para o país.
De acordo com o plano, liderado pelo indicado a secretário de Estado, Marco Rubio, a estratégia inclui a implementação de sanções mais rigorosas e o reconhecimento oficial de Edmundo González Urrutia como presidente legítimo da Venezuela.
Fontes próximas às negociações indicam que existe a possibilidade de uma saída negociada para o exílio de Maduro, processo que poderia se concretizar “em menos tempo do que se imagina”.
Rubio enfatizou que todas as licenças que atualmente financiam o regime venezuelano serão submetidas a uma revisão minuciosa. Ele também destacou que a Venezuela representa uma prioridade em termos de segurança nacional para os Estados Unidos, principalmente devido às suas conexões com o narcotráfico e alianças com países como Irã e Rússia.
O projeto inclui ainda um programa de reconstrução econômica para a Venezuela, que contaria com apoio da comunidade internacional. Importantes lideranças da oposição venezuelana, como María Corina Machado e o próprio González Urrutia, já estão em diálogo com a equipe de Trump para coordenar ações que possam acelerar a transição política no país.
A iniciativa marca uma significativa mudança na política externa americana para a Venezuela, sinalizando uma postura mais assertiva em relação ao regime chavista que governa o país desde 1999.
Com informações da Agência EFE