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Um Ano Após 7 de Outubro, Ameaças à Segurança dos EUA Persistem por Alianças na América Latina”

Foto – JUAN BARRETO/AFP via Getty Images

A Aliança entre o Irã e seus aliados na América Latina, como Cuba e Venezuela, continua a representar uma ameaça aos Estados Unidos, um ano após um ataque por meio de grupo terrorista Hamas ter desencadeado uma guerra contínua no Oriente Médio.

Especialistas destacam que o Irã vem expandindo sua influência na região há décadas, principalmente através de acordos de cooperação militar e econômica com governos de esquerda. Um exemplo alarmante é a Bolívia, descrita por Joseph Humire, diretor do Centro para uma Sociedade Livre e Segura (SFS), como o “projeto mais bem-sucedido” do Irã na América Latina.

O Hezbollah, grupo jihadista xiita apoiado pelo Irã, mantém uma presença há décadas na região, atacando alvos israelenses na Argentina durante os anos 90. Entre esses ataques, destacam-se o atentado de 1994 à Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA) e o de 1992 à embaixada de Israel em Buenos Aires. O ataque à AMIA foi o mais mortal no hemisfério ocidental até o ataque de 11 de setembro de 2001.

Os regimes venezuelano e cubano compartilham laços ideológicos profundos com o Irã, reforçados recentemente por visitas de Estado entre os países. Em 2022, o ditador socialista Nicolás Maduro visitou Teerã, e o falecido presidente iraniano Ebrahim Raisi viajou para a América Latina em junho de 2023. Além disso, o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, visitou o Irã em dezembro do mesmo ano.

Ambos os países recentemente justificaram o ataque de mísseis do Irã contra Israel como “defesa legítima” contra as “ameaças e crimes do regime israelense.”

A influência do Irã na Venezuela se solidificou com a chegada da “Revolução Bolivariana” de Hugo Chávez em 1999. As relações entre Chávez e o ex-presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad eram estreitas, com Ahmadinejad frequentemente expressando apoio à Venezuela na “luta contra o imperialismo,” referindo-se aos Estados Unidos.

Raisi afirmou, em junho de 2023, que o Irã e a Venezuela mantêm uma “relação estratégica,” com “interesses, visões e inimigos comuns.” Essa aliança abriu caminho para uma maior presença do Hezbollah na região.

Maduro confirmou a cooperação militar com o Irã durante sua visita a Teerã em 2022, quando ambos os países assinaram um amplo acordo de cooperação de 20 anos. Em março, as Forças de Defesa de Israel alertaram sobre a crescente influência militar do Irã na Venezuela, destacando que ativos militares iranianos na região representam uma ameaça direta a cidades americanas, como Miami, Flórida.

O ex-protegido de Chávez, Tarek El Aissami, foi acusado de fornecer passaportes venezuelanos a membros do Hezbollah e facilitar suas atividades na Venezuela, envolvendo-os no tráfico de drogas.

A dependência do regime de Maduro da ajuda iraniana aumentou após o colapso do socialismo na Venezuela. O Irã ofereceu assistência significativa, incluindo o fornecimento de petróleo e a reparação das refinarias venezuelanas.

Em troca, o regime de Maduro permitiu que o Irã ampliasse sua presença no país e entregou uma cadeia de supermercados, confiscada pelo governo socialista, a indivíduos ligados à Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC). Além disso, a Venezuela cedeu um milhão de hectares de terra ao Irã em 2022.

Cuba, designada pelos EUA como patrocinadora do terrorismo, estabeleceu laços com o Irã após a Revolução Islâmica de 1979. Durante a visita de Raisi a Havana, Miguel Díaz-Canel reafirmou a aliança entre os dois países na luta contra o “imperialismo ianque.”

Em julho de 2021, durante protestos históricos em Cuba contra o regime comunista, o Hezbollah expressou diretamente seu apoio ao governo cubano.

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