Quando os líderes do G20 se reunirem no Rio de Janeiro esta semana, planejam lançar uma iniciativa para erradicar a fome e a pobreza mundial até 2030. O presidente do Brasil, Luiz Inácio “Lula” da Silva, é um dos idealizadores da proposta, o que carrega uma certa ironia. Suas políticas, tanto internas quanto externas, desde que assumiu o cargo em janeiro de 2023, ameaçam empurrar o país para um abismo ainda maior.
O presidente Joe Biden estará presente no encontro, embora não esteja claro qual será sua contribuição. No fórum da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), realizado em Lima, no Peru, na semana passada, o líder americano foi ofuscado pelo ditador chinês Xi Jinping e pelo Porto de Chancay — 60% de propriedade da Cosco Shipping da China, financiado por bancos chineses e localizado a 80 km ao norte da capital peruana —, que foi um dos principais temas do evento. No que diz respeito à influência dos EUA na região, membros do APEC e do G20 sabem que Donald Trump é a figura com quem precisam se alinhar.