A Diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, acaba de revogar as autorizações de segurança de várias figuras importantes do governo Biden e dos 51 ex-agentes de inteligência que classificaram o laptop de Hunter Biden como “desinformação russa”.
O “security clearance” (autorização de segurança) é uma credencial que permite acesso a informações confidenciais do governo americano. Existem diferentes níveis (Confidencial, Secreto, Top Secret), e sua revogação significa que essas pessoas não podem mais acessar documentos classificados nem participar de briefings confidenciais.
Entre os atingidos estão:
1. Antony Blinken: Ex-Secretário de Estado, responsável pela política externa dos EUA. Esteve no Brasil em 2022, quando pressionou autoridades brasileiras para garantir que os resultados eleitorais não fossem questionados.
2. Jake Sullivan: Ex-Conselheiro de Segurança Nacional de Biden, que também visitou o Brasil em 2022 com objetivos semelhantes, reunindo-se com oficiais brasileiros.
3. Lisa Monaco: Ex-Vice-Procuradora-Geral, segunda posição mais alta no Departamento de Justiça.
4. Mark Zaid: Advogado que representou denunciantes contra Trump no primeiro impeachment.
5. Norman Eisen: Ex-embaixador e conselheiro especial de ética durante o governo Obama.
6. Letitia James: Procuradora-Geral de Nova York que processou Trump por fraude financeira.
7. Alvin Bragg: Promotor de Manhattan que moveu o primeiro caso criminal contra Trump.
8. Andrew Weissman: Ex-procurador que trabalhou na investigação de Mueller sobre a Rússia.
Biden também perdeu acesso ao “President’s Daily Brief”, relatório de inteligência tradicionalmente fornecido a ex-presidentes.
O governo Trump parece estar determinado a investigar as ações da administração anterior.