EUA vão revogar vistos de estudantes com ligação com o Partido Comunista Chinês

Karoline Leavitt reafirma medida anunciada pelo secretário Marco Rubio e reitera foco em segurança nacional

Casa Branca confirmou, nesta terça-feira, 3, que o Departamento de Estado dos Estados Unidos vai começar a revogar vistos de estudantes chineses. A medida foi anunciada pelo secretário de Estado Marco Rubio, na semana passada, e tem como alvo pessoas com possíveis ligações com o Partido Comunista Chinês (PCC) ou que possam representar ameaças à segurança nacional.

“O secretário Rubio tem o direito de revogar vistos, e ele anunciou que o Departamento de Estado começará a revogar agressivamente os vistos de certos estudantes chineses que estão em nosso país”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt. “Ou seja, aqueles com ligações com o Partido Comunista Chinês, ou aqueles que possam representar uma ameaça à nossa segurança nacional ou ao interesse dos EUA.”

A fala ocorreu durante coletiva de imprensa na Casa Branca. No mesmo dia, Rubio homenageou os chineses mortos há 36 anos na repressão aos protestos pró-democracia na Praça da Paz Celestial, em Pequim. “Hoje comemoramos a bravura do povo chinês que morreu ao tentar exercer suas liberdades fundamentais”, afirmou o secretário.

Na terça-feira 27, Trump ordenou a todos os consulados dos Estados Unidos no mundo que interrompam a concessão de vistos de estudantes. Na semana anterior, o presidente já havia proibido a Universidade de Harvard, a mais prestigiosa dos Estados Unidos, de aceitar estudantes estrangeiros. A medida está em disputa judicial.

EUA anunciam medida em meio a tensões diplomáticas

As relações entre EUA e China continuam tensas. Desde o começo de seu segundo mandato, o presidente Donald Trump, impôs tarifas de 145% sobre produtos chineses. O país asiático reagiu com tarifas de 125% sobre itens norte-americanos.

De acordo com a imprensa internacional, autoridades dos dois países afirmam que Trump e o presidente Xi Jinping devem conversar em breve sobre disputas comerciais.

Crédito Revista Oeste

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