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O grupo terrorista Hamas, que iniciou a atual guerra na Faixa de Gaza, alega que a resolução de cessar-fogo apresentada pelos EUA tinha redação inadequada.
O Hamas agradeceu à Rússia e China por vetarem um projeto de resolução dos EUA no Conselho de Segurança da ONU, no último dia 22, que exigia um cessar-fogo imediato em Gaza, criticando seu “vocabulário enganoso”.
“Expressamos nosso apreço pela posição de Rússia, China e Argélia, que rejeitaram a resolução tendenciosa dos EUA de agressão contra o nosso povo“, declarou o Hamas em comunicado em seu canal no Telegram.
Pela primeira vez, os EUA propuseram uma resolução exigindo um “cessar-fogo imediato e sustentado” e condenando o ataque do Hamas em 7 de outubro, após vetar resoluções semelhantes três vezes.
O Hamas afirmou que o texto continha “uma redação enganosa que é cúmplice” de Israel e que deu ao Estado israelense “cobertura e legitimidade para cometer uma guerra genocida contra o povo palestino na Faixa de Gaza“.
Adiaram a reunião do Conselho de Segurança da ONU, que votaria uma resolução sobre Gaza proposta por sete membros não permanentes, de sábado (23) para segunda-feira.
O texto “pede um cessar-fogo imediato durante o mês do Ramadã (que termina em 9 de abril) e que leve a um cessar-fogo permanente e sustentado“.
Paralelamente, o documento pede a libertação imediata e incondicional de todos os reféns mantidos pelo Hamas e enfatiza a necessidade de “expandir o fluxo de ajuda humanitária”.