Foto: Pedro Ladeira
Especialistas em energia descreveram a nova medida provisória assinada pelo governo como obscura e com ações contraditórias.
Sancionaram a MP em uma cerimônia no Palácio do Planalto, promovendo-a como uma “forma de diminuir as tarifas e incentivar a energia sustentável”. Segundo a administração de Luiz Inácio Lula da Silva, espera-se que haja uma redução temporária nos preços de energia de cerca de 3,5% a 5%. No entanto, críticos argumentam que isso resultará na extensão de benefícios fiscais para companhias que não necessitam deles e, a longo prazo, um aumento estimado de pelo menos 7% nas contas de energia a partir de 2029.
Jerson Kelman, ex-diretor da Aneel, comparou a complexidade da MP à necessidade de uma pedra de roseta para decifrá-la, aludindo ao artefato histórico essencial para entender os hieróglifos egípcios.