Documento vai ser protocolado no Senado Federal junto ao abaixo-assinado popular em 9 de setembro
A petição para o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ganhou mais apoio nesta segunda-feira, 2. Até esta tarde, 146 deputados assinaram o documento, que será entregue no Senado Federal em 9 de setembro.
Além dos 146 deputados apoiadores, outros 274 seguem indefinidos quanto ao seu posicionamento e outros 96 são contra o impeachment de Moraes do STF. Segundo o senador Eduardo Girão (Novo-CE), os parlamentares da Casa Alta não vão assinar a petição para “não serem declarados impedidos no processo de julgamento”.
Entre os deputados apoiadores do impeachment do ministro Alexandre de Moraes estão:
- Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
- Carol de Toni (PL-SC)
- Nikolas Ferreira (PL-MG)
- Pezenti (MDB-SC)
- Ricardo Salles (Novo-SP)
- Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
- Marcel Van Hattem (Novo-RS)
- Gabriel Nunes (PSD-BA)
- Gilvan da Federal (PL-ES)
- Bia Kicis (PL-DF)
- Alfredo Gaspar (União Brasil-AL)
- Luciano Zucco (PL-RS)
Abaixo-assinado popular pelo impeachment de Moraes
O abaixo-assinado pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, cadastrado na plataforma Change.org, já alcançou a marca de 1.302.755 apoiadores. Ao todo, 15.376 pessoas assinaram o documento on-line até a tarde desta segunda-feira, 2.
A petição foi baseada em denúncias do jornal Folha de S.Paulo, o qual divulgou trocas de mensagens entre assessores do ministro no STF e no Tribunal Superior Eleitoral. Os dados demonstram que o magistrado teria utilizado o tribunal de forma ilegal para embasar inquéritos contra apoiadores de Bolsonaro no Supremo.
“Trata-se do maior atentado à democracia já testemunhado pelo povo brasileiro, em que um Ministro do STF usa ilegalmente o aparato estatal para perseguir alvos por ele pré-determinados”, afirmou a petição.
A petição sinalizou que o ministro do STF teria utilizado o “falso pretexto de defender a democracia” para “destruir” os pilares democráticos. “Descumpriu a Constituição Federal de 1988 de uma maneira nunca antes vista na história do Brasil”, destacou.