Enquanto empresas continuam a tomar decisões baseadas na pressão de minorias vocais, a HBO deu uma lição de como resistir às críticas da cultura “woke”. A gigante do entretenimento reafirmou seu apoio à escritora JK Rowling, confirmando sua posição como produtora executiva na nova série de Harry Potter. A resposta veio após um furor online típico de grupos progressistas.
A declaração da HBO à Variety foi clara: “Estamos orgulhosos de contar novamente a história de Harry Potter – livros emocionantes que falam sobre amizade, determinação e aceitação. JK Rowling tem o direito de expressar suas opiniões pessoais. Permaneceremos focados no desenvolvimento da nova série, que só se beneficiará de sua participação.”
Enquanto isso, em outro canto do mercado corporativo, a Jaguar lançou uma campanha publicitária considerada desastrosa, ignorando o momento cultural. Em vez de focar em seus carros ou apelo ao luxo, a campanha “Copy Nothing” usou modelos andróginos e mensagens progressistas, afastando seu público-alvo.
HBO: Reconhecendo os ventos culturais
A HBO parece ter entendido que a maré está mudando. Com sinais como a rejeição americana ao que Elon Musk chama de “vírus da mente woke”, a proibição de atletas trans competirem em categorias femininas por federações esportivas e o fim de banheiros neutros em diversos países, é evidente que a era do ativismo radical está em declínio.
O declínio do capitalismo woke
De acordo com a revista Global Policy, o chamado “capitalismo woke” teve seu auge entre 2015 e 2020 e, desde então, está em queda. Isso explica a postura confiante da HBO em lidar com as críticas à Rowling, frequentemente atacada por suas opiniões sobre questões de gênero.
A HBO, em vez de ceder às pressões, trouxe a questão para o centro do debate: liberdade de expressão e democracia. E isso teve um impacto direto: ao se recusar a dar espaço para o medo ou para boicotes online, a empresa anulou o poder dos críticos. Como resultado, milhões assistirão à nova série e lembrarão por que se apaixonaram pelo universo de Rowling.
O aprendizado para outras empresas
A postura firme da HBO serve como exemplo para empresas menores. Resistir ao “trollismo” online não apenas preserva a integridade da marca, mas também demonstra que a histeria progressista não precisa ditar as regras do mercado.
Enquanto uns vencem, outros erram
Embora a HBO esteja colhendo os frutos de sua postura corajosa, a Jaguar e sua campanha desconectada mostram o perigo de ignorar os sinais culturais. Ao que tudo indica, a tendência de apoiar cegamente o discurso woke já passou do prazo de validade, e empresas que insistirem nesse caminho podem pagar um alto preço.