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A reação do comandante do Exército aos ataques de Malafaia

Foto - Reprodução/Youtube

O pastor cobrou a renúncia dos três chefes das Forças Armadas durante ato pró-Bolsonaro.

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, decidiu adotar o silêncio e não responder aos “ataques” feitos pelo pastor Silas Malafaia durante o ato em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro realizado no último domingo, 21, no Rio de Janeiro.

A interlocutores, no entanto, ele minimizou as declarações do pastor e chegou a tratá-las com brincadeira. Conforme definiu um auxiliar de Tomás Paiva, ser criticado por Malafaia demonstra que se está no lado certo. “É digno de se colocar no currículo”, ironizou.

Em palestras e conversas privadas, o chefe do Exército vem exaltando sua preocupação com o “extremismo” provocado pela mistura entre o “fanatismo religioso e a polarização política” – o que acontece não só no Brasil, mas em diversos países do mundo.

Diante de uma multidão, Malafaia, que foi o organizador da manifestação, fez pregações e cobrou a renúncia dos três comandantes das Forças Armadas – Marcos Olsen, da Marinha, Tomás Paiva, do Exército, e Marcelo Damasceno, da Aeronáutica. Ao citar os militares, a multidão ensaiou uma vaia.

“Se esses comandantes militares honram a farda que vestem, renunciem dos seus cargos. E nenhum outro oficial de quatro estrelas assuma até que haja uma investigação profunda do Senado”, afirmou Malafaia, fazendo referência a eventuais apurações de parlamentares sobre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O pastor ainda criticou as ações adotadas contra o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Mauro Cid, que está preso e teve a promoção a coronel barrada pelo Exército. No discurso, Silas Malafaia afirmou que a carreira do “brilhante oficial” foi “detonada por esse ditador”.

“Vergonha”

No último dia 17, durante depoimento à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, o comandante do Exército não manteve o silêncio e subiu o tom diante de críticas de parlamentares da oposição, que questionavam as ações judiciais adotadas em consequência dos atos do 8 de janeiro e das investigações sobre uma suposta tentativa de golpe no país e acatadas pelas Forças Armadas.

“Eu tenho vergonha de, buscando popularidade, não cumprir a lei. Disso eu tenho vergonha – e não de cumprir uma decisão”, afirmou o chefe do Exército.

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Respostas de 6

  1. O povo Brasileiro foi traído pelas forças armadas, antes tínhamos orgulho e respeito, hoje temos vergonha e repúdio por eles. Tanto por aqueles que estão no comando e pelos subordinados acomodados.

  2. A ultima coisa que eu esperaria de um SOLDADINHO DE CHUMBO, deste desgoverno, seria alguma resposta digna perante a Constituição do Brasil que hoje mais parece um conto de fadas no qual só temos que cumpri-la está na parte de deveres do cidadão, quanto a parte de direitos estes não existem mais ou são negligenciados pelo poder judiciário, executivo e inclusive pela maior parte poder legislativo que deveriam lutar pelos direitos dos cidadão brasileiros. Deus abençoe nossa nação.

  3. Este cmt. do eb se comporta com desdém ao povo brasileiro e como um vassalo do desgoverno do presidengue . Vulgo tomais rico .

  4. A população já se convenceu do parasitismo deletério das forças armadas. Obedecem a criminosos, associam-se a eles, cobram vantagens em troca do servilismo. Comandantes sem caráter, sem honra, sem coragem. Carreiristas. Traidores da nação.

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