Bolsonaro confirma Michelle pré-candidata ao Senado pelo Distrito Federal e Carlos por Santa Catarina
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-SP) confirmou nesta quinta-feira (17) a pré-candidatura de Michelle Bolsonaro (PL-DF) para o Senado, pelo Distrito Federal, durante uma coletiva de imprensa com jornalistas no Congresso Nacional. Também confirmou seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), como possível pré-candidato ao Senado por Santa Catarina.
Bolsonaro, durante a coletiva, também conversou sobre as estratégias eleitorais e a anistia para os manifestantes do 8 de janeiro. Ele confirmou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é o nome atualmente alinhado para a disputa de uma vaga no Senado pelo Distrito Federal.
O ex-presidente destacou o “interesse enorme” do Partido Liberal nas eleições para o Senado, com o objetivo de “equilibrar os poderes” no país. Para o Rio de Janeiro, a decisão sobre os candidatos a governador, vice e senado será adiada para o próximo ano, buscando manter a unidade do grupo e consultar outros partidos.
Flávio Bolsonaro (PL-RJ) buscará a reeleição para o Senado. Há também a possibilidade de Carlos Bolsonaro (PL-RJ), vereador no Rio, se mudar para Santa Catarina para disputar uma vaga no Senado, já que pesquisas, informou Bolsonaro, o colocam em primeiro lugar no estado.
Além deles, nomes como Bruno Scheidt em Rondônia, Gilson Machado em Pernambuco e Capitão Alberto no Amazonas são considerados potenciais candidatos pelo PL ao Senado.
Se estivesse no Brasil em 8 de janeiro seria preso, diz Bolsonaro
O ex-presidente afirmou que, se estivesse no Brasil no dia 8 de janeiro de 2023, teria sido “buscado em casa como troféu”. O ex-presidente, que estava fora do país na data das manifestações, defendeu a anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro.
Ele expressou a convicção de que, se a anistia fosse pautada, seria aprovada. Bolsonaro criticou o que considera “injustiças”, mencionando “inocentes” e “pessoas idosas” presas. Ele também apontou que a ABIN enviou mais de trinta alertas de manifestações violentas ao GSI, então liderado pelo General G. Dias, que, segundo ele, “sumiu”. Bolsonaro negou qualquer envolvimento em tentativa de golpe e se considera inocente das acusações que o tornaram inelegível.