Boulos confirma que esposa será candidata a deputada federal em 2026

Ministro reafirmou desejo de continuar no governo e aposta na transferência de votos para a esposa Natalia Szermeta nas próximas eleições

A advogada e ativista Natalia Szermeta Boulos, esposa do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Guilherme Boulos (PSol), disputará uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de 2026. Sem pretensão de deixar o cargo, o titular da pasta aposta na transferência de seus votos para a companheira.

“[Natalia] será candidata a deputada federal e acho que tem chances consideráveis de herdar uma parte desses votos de periferia, de movimento social, que o nosso grupo, que envolve dezenas de lideranças comunitárias espalhadas por São Paulo e pela região metropolitana, tem”, disse o ministro em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (12/12).

Boulos descartou a possibilidade de sair do governo para disputar o pleito. Em 2022, ele foi eleito deputado federal mais votado em São Paulo, com mais de 1 milhão de votos. Caso fosse concorrer às eleições novamente, teria de se desvincular do cargo em abril, seguindo as regras de desincompatibilização.

“Meu desejo é não ser candidato. Eu acho que tenho uma responsabilidade na capital e sei da responsabilidade que não só eu, outras lideranças políticas da esquerda e do campo progressista em São Paulo, têm para fazer um palanque forte para a reeleição do presidente Lula, para fazer a disputa no Senado, que vai ser uma guerra no ano que vem, para fazer a disputa do governo de São Paulo, mas quero fazer isso a partir daqui e não como candidato”, frisou.

Ele também citou a deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) como uma parlamentar com potencial de puxar votos para a sigla. O ministro ainda defendeu uma “coalização” do campo progressista para ampliar a representação no Senado e evitar o domínio da extrema direita na Casa.

“Tem uma força-tarefa da extrema direita para tentar ganhar o Senado para fazer chantagem com o Judiciário. Não é por um projeto de país, não é por pautas populares, não é porque querem aprovar o fim da 6×1. É porque querem botar a faca no pescoço do Judiciário para anistiar bandido golpista. Está errado”, disse.

Crédito Metrópoles

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