Dia é marcado por divulgações de dados econômicos, como do mercado de trabalho e da prévia da inflação
O dólar comercial fechou a R$ 6,19, com alta de 0,26% nesta 6ª feira (27.dez.2024). A moeda norte-americana subiu 1,99% na semana. A próxima 2ª feira (30.dez.2024) será o último dia de negociações em 2024.
Já o Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), teve queda de 0,67%, aos 120.269 pontos nesta 6ª feira. Na semana, recuou 1,50%.
O dia é marcado por divulgações de dados econômicos, como mercado de trabalho e prévia da inflação. A taxa anual do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) foi de 4,71% em 2024. Apesar de ter sido inferior à registrada em 2023 (4,72%), ficou acima do centro da meta, de 3%, e do teto, de 4,5%.
Dados do mercado de trabalho também mostram dinamismo da economia. A taxa de desemprego caiu para 6,1% no trimestre encerrado em novembro. Esse foi o menor nível da série histórica, iniciada em 2012. O número de ocupados somou 103,9 milhões de brasileiros, também recorde.
Outro indicador que demonstra o forte dinamismo da economia brasileira é o de crédito. O estoque teve alta de 1,2% em novembro, a 11ª alta mensal consecutiva.
Claudia Moreno, economista do C6 Bank, disse que o dados divulgados hoje reforçam nossa visão de que a taxa básica, a Selic, chegará a 15% em junho de 2025. Segundo ela, o patamar deverá ser mantido até o final de 2026.
“Não descartamos uma elevação dos juros ainda maior. Na nossa visão, a recente depreciação do câmbio e a contínua elevação das expectativas de inflação podem resultar em um aperto monetário mais forte”, disse.
A economista declarou ainda que o aumento do nível de ocupação ajuda a impulsionar a atividade econômica e o PIB (Produto Interno Bruto), mas também dificulta o controle da inflação em um ambiente de mercado de trabalho forte.