Presidente pretende priorizar entregas nas regiões Sudoeste e Nordeste, onde estão concentrados maiores colégios eleitorais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já planeja um roteiro de viagens e inaugurações para o início de 2026, antes de sua campanha à reeleição.
Segundo relatos feitos à CNN Brasil, o Pálacio do Planalto tem esboçado uma agenda de compromissos com o presidente antes das restrições impostas pela legislação eleitoral.
Os candidatos são proibidos de comparecer a inaugurações de obras públicas nos três meses que precedem o pleito, ou seja, a partir de julho.
A ideia é de que a agenda do petista se estenda de janeiro a julho, com enfoque no Sudeste e no Nordeste, onde estão concentrados os maiores colégios eleitorais do país. E que inclua de eventos culturais à entrega de empreendimentos públicos.
O presidente também sinalizou que dará preferência, a partir de maio, a viagens domésticas. Dessa forma, o petista poderá jogar os holofotes sobre seus candidatos a governos estaduais, ajudando na transferência de votos.
A iminente prisão de Jair Bolsonaro (PL) é um dos fatores levados em consideração pelo Palácio do Planalto, já que a direita não terá à sua disposição seu maior cabo eleitoral.
A aposta do governo petista é de que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), hoje pré-candidata ao Senado Federal pelo Distrito Federal, substitua o ex-presidente em viagens pelo país.
Em São Paulo, Lula ainda não decidiu quem será seu candidato a governador. Os favoritos são o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), e os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Márcio França (Empreendedorismo).
No Rio de Janeiro, Lula deve apoiar o prefeito Eduardo Paes (PSD). Em Minas Gerais, o petista ainda tenta convencer o senador Rodrigo Pacheco (PSD) a se lançar candidato ao governo do estado.