Foto - EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH
Protestos, convocados pela oposição começaram normalmente e sem incidentes em Caracas, apesar do grande fluxo de pessoas.
Milhares de pessoas protestam neste sábado (3) em Caracas e em outras partes da Venezuela com passeatas e concentrações contra os resultados das eleições presidenciais de 28 de julho anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), segundo os quais o atual presidente, Nicolás Maduro, foi reeleito.
Os protestos, convocados pela maior coalizão de oposição – a Plataforma Unitária Democrática (PUD) – começaram normalmente e sem incidentes em Caracas, apesar do grande fluxo de pessoas, tanto a pé quanto em motocicletas.
Da escalofríos ❤️ pic.twitter.com/e6kaCexdIJ
— Ines del alma mía ®️ (@InesBetancur1) August 3, 2024
Essa é a segunda manifestação de grande escala realizada pela oposição majoritária, que diz que seu candidato, Edmundo González Urrutia, venceu as eleições por uma ampla margem, apoiando sua alegação com 80% das atas de votação divulgadas em um site.
A heroína da América Latina, Maria Corina Machado segue lutando por liberdade na Venezuela.
— Mauricio Marcon (@Maubmarcon) August 3, 2024
A luz que as trevas chefiadas por Lula e outros vagabundos de esquerda querem apagar não se entrega e irá libertar seu povo, nem que isso coloque a sua própria vida em risco!
Que mulher… pic.twitter.com/zK8DRz8VaY
No entanto, o chavismo insiste que a documentação disponibilizada aos cidadãos pela oposição não é real, enquanto o CNE não tornou públicas as atas que, garante, entregará ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), se necessário.
A ação do TSJ começou depois que Maduro apresentou um recurso, após três dias de reclamações, para que o tribunal superior realizasse uma avaliação dos resultados eleitorais, cuja transparência foi questionada pela oposição, por várias organizações e por grande parte da comunidade internacional.