Nesta sexta-feira (8), o Movimento Sem-Terra (MST) invadiu a sede do governo do Rio Grande do Norte, uma fazenda na região metropolitana de Belo Horizonte (MG) e realizou atos em Salvador (BA) e no Distrito Federal (DF).
Segundo o movimento, as ações coordenadas fazem parte da “Jornada Nacional de Luta”. Liderados por mulheres em referência ao dia 8 de Março, os militantes cobraram o governo Lula pela “efetivação da pauta do movimento”.
Em Natal (RN), a marcha em direção à sede do governo começou na quinta-feira (7). Segundo o MST cerca de 400 mulheres participaram do protesto. O estado é governado pela petista Fátima Bezerra.
Na marcha, as mulheres exibiam cartazes com a seguinte mensagem: “Governadora, quando vai resolver a nossa pauta?”.
Já a fazenda Aroeira, localizada no município de Lagoa Santa, em Minas Gerais, foi invadida durante a madrugada por cerca de 500 famílias, com alegação que a propriedade não cumpre a “função social”.
Também liderados por mulheres, outro grupo do MST fechou uma das principais avenidas de Salvador (BA) em protesto “contra as violências que atingem o campo e a cidade”.
O MST também protestou contra a reação de Israel em Gaza e reforçou narrativa do governo Lula sobre um suposto “genocídio do povo palestino”.
No Distrito Federal (DF), outro grupo de mulheres do MST realizou um ato pró-Palestina em frente à Embaixada de Israel.
Mais cedo, uma comissão formada por mulheres do MST foi recebida pelo superintendente do Incra no Rio Grande do Sul, Nelson José Grasselli, que já participou de invasões do movimento no estado na década de 80.