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Polícia Federal admite que monitorou redes sociais de jornalista português

Foto: Reprodução X

Sérgio Tavares chegou a ficar detido por 4 horas no Aeroporto Internacional de Guarulhos

O diretor de Polícia Administrativa da Polícia Federal (DPA-PF), Rodrigo de Melo Teixeira, admitiu que a corporação monitorou as redes sociais do jornalista português Sérgio Tavares. A declaração foi proferida nesta terça-feira, 19, em audiência no Senado Federal. 

Teixeira disse que há manifestações de Tavares que, segundo ele, “beiram o aspecto criminal”. Em sua fala, o diretor da PF caracteriza como criminalidade os supostos “ataques que ele fez à Suprema Corte”. 

“Ele foi questionado sobre o ataque à honra de ministros da Suprema Corte, que ele faz em sua rede social”, disse Teixeira. “E aí, não é questão só de ser ministro da Suprema Corte. Não posso fazer um ataque à honra do senhor, que é senador, ou de qualquer cidadão, ou contra mim, que sou um delegado, diretor da polícia.”   

Segundo Teixeira, Tavares afirmou que as urnas eletrônicas “são fraudulentas”. “A gente sabe, pelo menos com provas, que não tem nenhuma ilegalidade nesse procedimento, e ele critica”, afirmou o diretor da PF.  

Segundo o diretor da PF, Tavares também apoiou os atos do dia 8 de janeiro de 2023. O delegado afirmou que a corporação soube dessas manifestações por meio de suas redes sociais.

A detenção de Sérgio Tavares

O jornalista português ficou por quatro horas detido no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em 25 de fevereiro. Isso aconteceu no momento em que ele ingressava ao Brasil para participar do ato pela democracia, que aconteceu na Avenida Paulista.

Depois disso, o partido português Alternativa Democrática Nacional (ADN) divulgou uma nota em suas redes sociais. No comunicado, o partido exigia que o governo lusitano se posicionasse sobre a detenção do jornalista

Ainda na nota, a sigla, presidida por Bruno Fialho, chamou o episódio de “perseguição fascista de uma extrema esquerda”.

Em publicação nas redes sociais, o ADN afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser responsabilizado. Além disso, chamou o constrangimento sofrido pelo jornalista de “ataque político a um cidadão português”.

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