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PT irrita outros partidos da base de Lula com imposição de condições para campanha em 2024

PT irrita outros partidos da base de Lula com imposição de condições para campanha em 2024

Foto: Repordução/O Globo.

O Partido dos Trabalhadores (PT) está defendendo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participe apenas dos palanques de candidatos a prefeito cujos partidos tenham declarado apoio à campanha de Lula para a reeleição em 2026. Essa decisão gerou críticas de legendas da base aliada, que consideram essa imposição como um equívoco e preferem separar os momentos eleitorais, visando também aos interesses locais. Entre essas siglas estão o PSB, PDT e MDB, que almejam a presença ativa de Lula em suas campanhas nas capitais.

Essa determinação do PT foi incluída na Resolução do Diretório Nacional do partido sobre as eleições municipais de 2024. O documento caracteriza o pleito como um momento estratégico para construir uma aliança sólida que promova a recondução do governo Lula em 2026. Para a cúpula do partido, a disputa de 2024 é crucial para consolidar apoios para a reeleição de Lula.

Contudo, partidos aliados ao governo apontam que essa postura pode causar constrangimento e ter um efeito contrário. Integrantes do PSB, principal aliado na campanha de 2022, consideram que impor esse critério é um equívoco, especialmente porque as eleições municipais de 2024 ocorrem em um contexto diferente da corrida presidencial.

O ministro do Trabalho e presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, também acredita que esse tipo de pedido não é eficaz, pois as eleições são distintas. Ele ressalta que as disputas locais envolvem debates específicos do município, como questões relacionadas à educação, água e infraestrutura.

Há a possibilidade de atrito em cidades como São Luís, onde pelo menos dois candidatos da base deverão pleitear o apoio de Lula. O MDB, por exemplo, busca o apoio do ex-presidente em Maceió, onde realizará prévias para definir o candidato.

Enquanto o PT tenta retomar seu espaço político, definindo os palanques onde Lula se dedicará prioritariamente, há uma preocupação em costurar alianças de centro-esquerda, sem que isso interfira nas agendas do ex-presidente e no governo em votações do Congresso.

Com informações de O Globo.

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