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Empresário do caso da hostilização a Moraes pede novo depoimento

Empresário do caso da hostilização a Moraes pede novo depoimento…

Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/justica/empresario-do-caso-da-hostilizacao-a-moraes-pede-novo-depoimento/)
© 2024 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas.

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Foto-Reprodução: SBNotícias via YouTube

Em resposta à determinação do ministro do STF para um detalhamento da investigação pela PF, o advogado de Roberto Mantovani formalizou um pedido para um novo depoimento.

A defesa do empresário Roberto Mantovani, suspeito de hostilizar Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), solicitou a realização de um novo depoimento sobre o caso. O ministro Dias Toffoli mandou na 5ª feira (21.mar.2024) que a PF (Polícia Federal) aprofunde as investigações sobre a suposta agressão no aeroporto de Roma, na Itália.

A PF finalizou o relatório e acabou não indiciando nenhum dos envolvidos na investigação. Contudo, a PGR (Procuradoria Geral da República) se manifestou e pediu novas diligências.
Toffoli acatou o pedido do órgão.

Além do novo depoimento, o advogado Ralph Tórtima fez outros pedidos, como:

  • A supressão da conversa entre ele e Roberto Mantovani do relatório da PF, conforme a decisão de Toffoli;
  • O acesso integral às imagens do aeroporto internacional de Roma, seguindo os critérios estabelecidos por Toffoli em uma decisão anterior; e
  • Disponibilização da manifestação da PGR que pediu novas diligências sobre a investigação.

O caso

Em 14 de julho de 2023, Moraes e seu filho, ao retornarem de uma palestra no Fórum Internacional de Direito realizado na Universidade de Siena, quando alvos de ofensas proferidas por brasileiros.

Roberto Mantovani Filho estava acompanhado da mulher, Andreia Mantovani, e do genro, Alex Zanatta. Os suspeitos teriam xingado o ministro de “bandido, comunista e comprado”. Segundo Moraes, Roberto teria supostamente agredido fisicamente o seu filho com um “golpe” no rosto depois que ele interveio na discussão sua defesa.

No mesmo dia do ocorrido, Moraes enviou ao diretor-geral da PF (Polícia Federal), Andrei Rodrigues, uma notícia-crime detalhando com imagens os suspeitos de hostilizá-lo.

Os 3 brasileiros desembarcaram no dia seguinte (15.jul) no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Agentes da PF estiveram no local no momento do desembarque. Os suspeitos prestaram depoimentos à Polícia Federal.

Eis o que disseram:

  • Roberto Mantovani Filho, empresário – prestou depoimento em 18 de julho e disse que “afastou” o filho de Moraes com os braços porque sua mulher se sentiu desrespeitada pelo filho do ministro;
  • Andreia Mantovani, mulher de Roberto – prestou depoimento em 18 de julho e disse ter criticado a possibilidade de a família ter tido algum privilégio para acessar a sala VIP;
  • Alexandre Zanatta, genro de Roberto e corretor de imóveis – prestou depoimento em 16 de julho e negou as acusações.

Desdobramentos

A PF também pediu imagens das câmeras de segurança do aeroporto internacional de Roma. As gravações solicitadas chegaram ao Brasil em 4 de setembro e estão sendo periciadas pela corporação.

Advogado dos suspeitos, Ralph Tórtima, solicitou as imagens à justiça italiana e ao aeroporto. Ele realizou uma perícia independente no vídeo de 10 segundos, gravado por Alex Zanatta –um dos suspeitos de xingar o magistrado–, em que mostraria Moraes xingando ele de “bandido”. A PF falou em falta de integralidade do material.

Em outubro do ano passado, a PGR (Procuradoria Geral da República) manifestou-se contrária à inclusão de Moraes como assistente de acusação no caso, uma inclusão que Toffoli já havia aceitado.

Segundo a PGR, o assistente de acusação só se aplica quando o investigado se torna réu. A PGR também pediu o fim das restrições às filmagens gravadas no aeroporto de Roma. Toffoli negou à defesa do trio investigado o acesso a uma cópia do vídeo do momento. Na decisão, afirmou ser preciso preservar a “intimidade” dos envolvidos no caso.

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Uma resposta

  1. Eu penso que a familia Mantovani não deveria criar novos atritos com o ministro brasileiro, uma vez que o caso foi encerrado.

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