Nos últimos 30 dias, o Arizona se viu no centro de uma controvérsia sobre integridade eleitoral. Os registros eleitorais do estado, controlados pelos democratas, identificaram mais de 218.000 eleitores inelegíveis, resultando em uma média de mais de 7.000 novos casos descobertos diariamente. Este número preocupante surgiu, segundo informaram, devido a um erro administrativo que permitiu que esses indivíduos se registrassem sem apresentar provas de cidadania, conforme exigido pela lei estadual.
Apesar dessa suposta falha, uma decisão judicial determinou que os votos desses eleitores inelegíveis ainda devem ser contados, o que provocou intensas críticas e levantou questões sobre quantos desses eleitores são imigrantes ilegais ou não cidadãos. A incerteza sobre a quantidade de votos ilegais ou de não cidadãos nas eleições de 2024 aumenta a tensão em um estado que é tradicionalmente disputado.
A equipe democrata no estado insiste que tudo se tratou de um erro honesto, sem intenções maliciosas. Os republicanos e defensores da integridade eleitoral pressionam para que as regras sejam seguidas rigorosamente, garantindo que apenas cidadãos elegíveis possam votar.
O Arizona, que já tem um histórico de ser um campo de batalha eleitoral, agora se vê ainda mais sob escrutínio, com o potencial de complicar ainda mais o cenário eleitoral de 2024.
