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Relatório condenatório expõe pressão da administração Biden para censura nas Big Techs.

Um relatório do Comitê Judiciário da Câmara dos EUA divulgado esta semana detalha o que descreve como tentativas do governo Biden de impor censura às grandes empresas de tecnologia.

O estudo, intitulado “O complexo industrial da censura: como altos funcionários da Casa Branca de Biden coagiram grandes empresas de tecnologia a censurar americanos, informações verdadeiras e críticos da administração”, expõe várias situações de censura, particularmente em relação a informações sobre a COVID-19, sob pressão governamental.

Após convocações pelo presidente do Comitê Judiciário, Jim Jordan (R-Ohio), gigantes como Alphabet (controladora do Google), Amazon, Apple, Meta e Microsoft foram investigadas sobre suas interações com o governo federal. Jordan afirmou que o objetivo era “compreender como e em que medida o Executivo pressionou e conspirou com empresas para censurar discursos”.

O documento de mais de 800 páginas revela casos em que estas plataformas reprimiram informações por pressão direta do governo. Embora alguns executivos resistissem a essas pressões, outros cederam para evitar maiores conflitos. E-mails mostram a administração tentando combater a “desinformação sobre vacinas”.

O relatório também aponta que, em resposta à pressão da Casa Branca, as empresas de tecnologia modificaram suas políticas de moderação de conteúdo em 2021, com o Facebook, YouTube e Amazon ajustando diretrizes para abranger desde a desinformação sobre COVID-19 até restrições a certos livros no Amazon Marketplace. Executivos do Facebook e da Amazon descreveram essas intervenções como “pressão” da administração Biden.

O relatório recente do Comitê Judiciário da Câmara dos EUA destaca que grandes empresas de tecnologia enfrentaram pressões do governo Biden para controlar a disseminação de informações. De acordo com o documento, essa pressão visava principalmente combater a “desinformação sobre vacinas”. Enquanto alguns executivos resistiram à pressão para evitar censura, outros cederam para evitar conflitos maiores.

O estudo revela que, após análise de dezenas de milhares de e-mails e outros documentos confidenciais, é possível ter uma visão mais clara de como a administração Biden coagiu as empresas a restringir a liberdade de expressão. Em resposta, grandes nomes como Facebook, YouTube e Amazon ajustaram suas políticas de moderação de conteúdo em 2021, estendendo a censura desde informações consideradas desinformação sobre a COVID-19 até restringir tipos específicos de livros disponíveis no Amazon Marketplace.

O relatório aponta que tanto o Facebook quanto a Amazon caracterizaram as ações da administração Biden como uma “pressão”, evidenciando a tensão entre as empresas de tecnologia e o governo na gestão de conteúdo online.

Foto - Alex Wong/Imagens Getty

A campanha de censura liderada pela Casa Branca de Biden não poupou nem mesmo informações verídicas, sátiras ou outros conteúdos que não violavam as políticas das plataformas, revela o relatório. E-mails internos de executivos do Facebook datados de julho de 2021 indicam que a administração Biden pressionava para a remoção de “informações ou opiniões negativas sobre a vacina”, bem como de conteúdo humorístico ou satírico que colocasse em dúvida a segurança das vacinas.

Nick Clegg, executivo do Facebook, questionou em um e-mail de julho de 2021 o motivo pelo qual a empresa havia censurado a teoria de que a COVID-19 poderia ter se originado de um vazamento laboratorial. Um colaborador respondeu: “Fizemos isso porque estávamos sob intensa pressão da administração de Biden e de outros para intensificar nossas ações… Isso foi um erro.”

Foto - Hannah Beier/Bloomberg via Getty Images

Em outro episódio, datado de julho de 2021, executivos do Facebook foram vistos tentando acalmar a administração Biden. Nick Clegg, em um e-mail para colegas, mencionou que, apesar de o Facebook ter “assuntos mais prementes a tratar com a administração de Biden”, a empresa deveria buscar maneiras de “atender às preocupações [da Administração]”.

Esse relatório surge em um contexto onde as grandes empresas de tecnologia têm enfrentado críticas tanto de republicanos quanto de democratas. Em março, a Suprema Corte dos EUA analisou argumentos que questionam a alegada colaboração do governo Biden com as Big Techs para censurar determinadas expressões políticas.

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